O Resgate 03 foi acionado para um simulado de colisão de automóvel no Riacho Fundo. Ao pousar na via, a vítima já se encontrava imobilizada pela equipe do CBMDF, coberta com manta “térmica”, pronta para o transporte. Após breve avaliação clínica, o paciente foi transportado para o Quartel do Riacho Fundo. O atendimento seguiu o padrão de acionamento por viatura terrestre, avaliação da vítima e embarque na aeronave de acordo com as normas de segurança para atendimento aeromédico.
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A aeronave foi apenas um dos recursos operacionais na cena do simulado, que contou ainda com quatro viaturas do GBM do Riacho Fundo, para realização prévia das atividades de resgate, salvamento, prevenção de incêndios, bem como o suporte básico de vida ao paciente até a chegada da equipe médica com a aeronave.
Vídeo com as imagens do Simulado
Heliponto do Hospital Regional de Planaltina - HRP |
Heliponto do Hospital Regional da Asa Norte - HRAN |
Quando a guarnição do resgate 03 chegou ao hospital, o paciente estava sedado e intubado, em ventilação mecânica (respirador), pronto para o transporte. Após passagem para a prancha longa da aeronave (com técnica para manter o alinhamento da coluna vertebral), e monitorização completa (cardioscópio, oxímetro de pulso, pressão arterial não-invasiva e capnografia quantitativa), foi embarcado no heliponto do Hospital de Planaltina, pela equipe do SAMU e CBMDF. O enfermeiro de bordo, do SAMU, manteve o acompanhamento dos sinais vitais e administração de hidratação venosa (soro) durante o vôo.
Após 16 minutos de vôo, o paciente chegava ao HRAN e era transportado à UTI, novamente com auxílio da equipe do SAMU. No desembarque foram levados o ventilador mecânico e o monitor, propiciando um transporte melhor controlado até a UTI, onde o paciente foi recebido pela equipe do HRAN.
O atendimento a população do Distrito Federal segue as diretrizes de verticalização da saúde, ou seja, as unidades de menor complexidade fazem a triagem e atendimento inicial dos pacientes, encaminhando os casos mais graves para as unidades de alta complexidade. Nos casos muito graves, cuja transferência por terra seja prolongada e possa prejudicar o paciente, o transporte aéreo uma opção viável. O tempo de deslocamento terrestre seria aproximadamente 45 minutos (com trânsito bom), enquanto o helicóptero transportou o paciente em 16 minutos, com os mesmos recursos de uma ambulância avançada. Nestes casos, o resgate aéreo faz a diferença ao expor menos o paciente ao ambiente extra-hospitalar. A piora do quadro clínico em vôo exigiria a localização de uma área de pouso para estabilização da vítima, o que poderia levar alguns minutos. Deste modo, o paciente precisa ser avaliado e estabilizado antes do transporte aéreo. Por exemplo, os pacientes com trauma crânio encefálico (TCE) podem precisar de intubação traqueal antes do embarque.
Viatura de apoio na chegada ao HRAN |
Monitorização constante |
Texto: Ten Médico Villela.
Imagens: Cap Kleber - Pil. 20.
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