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Moacyr Lopes Junior/Folhapress |
O realismo atinge o nível de qualidade dos melhores simuladores disponíveis no mundo. As imagens reproduzem a topografia de várias regiões brasileiras.
O capitão Fantonelli explica que os instrumentos dão aos pilotos a sensação de comandar um helicóptero. "A sensação é de que está voando mesmo."
O projeto custou R$ 3 milhões e levou quatro anos para ficar pronto. Todos os comandos são processados por um programa de computador, que controla as imagens e os equipamentos chamados de atuadores.
A esfera, que pesa uma tonelada, parece solta no ar. Principalmente com um repórter no comando. "Eu nunca mais vou reclamar do piloto do helicóptero da Globo que faz balançar o Globocop”, fala César Menezes.
Num treinamento de verdade, os sacolejos são de propósito. "Quando ele olha para um equipamento do painel, numa determinada condição de voo, ele vai identificar o comportamento do motor da aeronave exatamente como é o comportamento na realidade”, explica o gerente do projeto, major Marcelo Nunez.
Os treinamentos custavam para o exército US$ 1.700 mil por hora de voo, sem contar viagem e hospedagem, já que o simulador usado até agora, fica na França. Um equipamento vai treinar todos os 250 pilotos da aviação do Exército Brasileiro.
O Simulador permite preparar as tripulações para situações de emergência, que não podem ser treinadas no ar porque o risco seria muito grande.
São eles que resgatam vítimas de inundações e deslizamentos de terra e dão apoio a operações como as que foram feitas em favelas do Rio de Janeiro.
“Aviação é experiência, hora de voo. É imprescindível que os pilotos estejam voando mais e com o simulador vamos conseguir fazer isso”, avisa o comandante de aviação do Exército, general Eduardo Diniz.
Fonte: G1-Jornal da Globo
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